sexta-feira, 30 de abril de 2021

Carnage: Black, White & Blood (duas edições) / The Rise (três edições) / Spider-Man: The Spider's Shadow #1 / Shadowman #1.

 




































LOVE STORY
Tino Howard (roteiro)
Ken Lashley (arte)
Juan Fernandez (cores)

END OF TRAIL
Benjamin Percy (roteiro)
Sara Pichelli (arte)
Mattia Iacono (cores)

YOU ARE CARNAGE
Al Ewing (roteiro)
John McCrea (arte)
Mattia Iacono (cores)

O primeiro conto do Carnificina (Carnage), apesar de sangrento, se mostrara desinteressante. O segundo, parecera promissor nas primeiras páginas, mas com um final que se tornara infantiloide. No terceiro, Al Ewing, que apresentara um roteiro coeso no especial/one-shot que vinculara o Imortal Hulk com a solução simbiótica de Venom/Carnifina, infelizmente, tivera que se ater a proposta de histórias onde Carnificina apenas levara a melhor, com momentos constrangedores que, ao meu ver, sabotara a dedicação e a responsabilidade de Ewing como roteirista. O terceiro e último conta da primeira edição, apresentara uma arte absurdamente patética para encerrar uma HQ que deveria ser aterrorizante tanto na arte como nos roteiros.

Nota 5.






































CARNAGE SHARK.
Donny Cates (roteiro)
Kyle Hotz (arte)
Rachelle Rosenberg (cores)

MY RED HANDS
Chip Zdarsky (roteiro)
Marco Chechetto (arte)

MY NAME IS CARNAGE
Ram V (roteiro)
Javier Fernandez (arte)

O primeiro conto, com exceção da arte do sempre competente Kyle Hotz, o roteiro de Donny Cates (conhecido pela série insossa Babyteeth) sabotara o que poderia ser mais uma história de terror não somente bem desenhada, como também bem escrita. Se não estivéssemos lendo uma HQ com uma arte competente ao nível de Hotz, na certa estaríamos com um quadrinho em mãos que, a princípio, enganara sob os roteiros de Cates, mas que depois se torna ou entendiante ou medíocre, seja por falta de ideias ou partindo para o Trash do ruim. A partir do segundo e do terceiro conto, grandes nomes das HQs deixam sua marca, porém, eles devem se ater a proposta da narrativa: duelos bobinhos (com uma participação esdrúxula do Homem-Aranha) e hospedeiros para Carnificina, incluindo um menino abalado emocionalmente que ele influenciara.

Nota 5.1






































George C. Romero (roteiro), Diego Vapur (arte), DC Alonso (cores) e Saida Temofonte (letras).

O filho daquele que estabelecera o conceito do terror voltado ao gênero dos zumbis, decidira escrever uma pré-sequência oficial do filme "A Noite dos Mortos-Vivos". Lembrando que, o pai dos zumbis não fora bem sucedida em sua empreitada nos quadrinhos, como mostrado na série bobinha de Empire of the Dead. O que as duas primeiras edições escritas por seu filho mostrara, é que, até aqui, fora apresentara uma narrativa interessante, que para os já familiarizados nos gênero dos zumbis, se habituara facilmente com a pegada do roteiro. Durante a Guerra Fria, um gás venenoso fora despejado e, é obvio que a humanidade pagara o preço. Animais são usados como cobaias e uma equipe de soldados é enviada ao Haiti para descobrirem o mistério por trás de mortos que passaram pelo processo de reanimação que, após alguns testes feito com animais, foi comprovado que os reanimados não apenas voltaram à vida, como também apresentaram um comportamento primitivo. A arte é uma grata surpresa positiva, que reforçara a narrativa, até então coesa, do filho de George Romero.

Nota 8.5






































George C. Romero (roteiro), Diego Vapur (arte), DC Alonso (cores) e Saida Temofonte (letras).

No Haiti, o líder de uma tribo de aborígenes prova a teoria de seu pó zumbi, que acelerara a reanimação em corpos mortos, o que já fora apresentado aqui. O processo de reanimação se tornara uma solução para derrubar forças rivais na Guerra Fria, uma vez que os mortos, por se tornaram extremamente selvagens, poderiam ser usados como armas, formando assim um exército de mortos-vivos. Os zumbis podem ser domesticados, sempre que obedecerem a um comando em específico. O roteiro do filho de George Romero continuara coeso, com a arte cumprindo com seu propósito.

Nota 8.8






































Chip Zdarsky (roteiro), Pasqual Ferry (arte), Matt Hollinsworth (cores), Vc's Joe Caramagna (letras), Phil Noto (capa) e Carlos Lao (produção).

A premissa é bastante simples: o que aconteceria se Peter Parker sucumbisse ao simbionte Venom? Apenas um conto imaginário do Aranha onde ele enfrentara bandidos e tem problemas para controlar suas emoções, e que, o traje alienígena (que originalmente ele adquirira nas Guerras Secretas) parecera dominá-lo completamente. Não espere nada demais aqui, já que a arte de Ferry não combinara com o clima de terror que a HQ deveria transmitir ao leitor. Mesmo tentando parecer com uma produção cinematográfica bem elaborada, os duelos bobinhos com soluções rasas de Zadarsky, que até então mostrara competência ao escrever roteiros para quadrinhos de terror, não é suficiente para salvar a proposta mesquinha que esse conto imaginário tem a passar.

Nota 5.






































Cullen Bunn (roteiro), Jon Davis-Hunt (arte), Jordie Bellaire (cores), Clayton Cowles (letras) e capa de Jon Davis-Hunt

Após permanecer no hiato por um tempo, o personagem soturno da "Valiant Comics" retornara em grande estilo, comandado pelos roteiros de Cullen Bunn e pela arte de Jon Davis-Hunt (Immortal She-Hulk). A mescla entre o gênero do terror com o de super-herói lembrara bastante o esmagadoramente sucedido Immortal Hulk. Shadowman sempre batalhara contra as forças ocultas, mas agora o universo do sobrenatural representara um mistério para ele. Um sacrifício fora feito e forças do além estão mais presentes do que nunca, a cabe ao herói obter um conhecimento além do que ele já tem para lidar com elas. A arte de Jon Davis-Hunt é um deleite que simplesmente reforçara o tom macabro do roteiro de Cullen Bunn.

Nota 8.9

sábado, 24 de abril de 2021

[Sinopse] - The Nice House On The Lake #1.

 




































Todos os que foram convidados para a casa conhecem Walter - bem, eles o conhecem um pouco, de qualquer maneira. Alguns o conheceram na infância; alguns o conheceram há meses. E Walter sempre esteve um pouco...desligado. Mas depois do ano mais difícil de suas vidas, ninguém iria recusar o convite de Walter para uma casa incrivelmente bonita na floresta, com vista para um enorme lago silvestre. É lindo, é opulento, é privado - então, uma semana aguentando os estranhos esquemas e apelidos de Walter em troca das férias de uma vida? Por que não? Todos eles estavam naquele momento de suas vidas em que se sentiam se afastando de seus outros amigos; uma chance de reconectar não seria...legal? Com 'Something Is Killing The Children' e 'The Department of Truth', James Tynion IV mudou a face do horror nos quadrinhos modernos - agora prepare-se para sua história mais ambiciosa, ao lado de seu parceiro da Detetive Comics, Álvaro Martínez Bueno!

Lançamento: 1 de junho/2021.

Solicitações da DC para julho de 2021.

 




































Capa original de "The Conjuring: The Lover" #1 de Bill Sienkiewicz.






































Capa variante de "The Conjuring: The Lover" #1 de Garry Brown.

DC HORROR APRESENTA: The Conjuring: THE LOVER #1

história principal de David L. Johnson-McGoldrick e Rex Ogle
arte da história principal por Garry Brown
duas páginas da arte adicionada de Dave Johnson
História de backup de Scott Snyder
Arte da história de backup por Denys Cowan
Capa de Bill Sienkiewicz
À VENDA 04/06/21 A partir de 17 anos $3.99 US | 32 PÁGINAS | FC | DC HORROR capa de variante por Ryan Brown $4.99 (papel cartão)
Capa variante 1:25 de Garry Brown $4.99 (papel cartão)
A aterrorizante estreia de 'Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio' começa aqui, com uma história que está explodindo pelas costuras com pistas sobre o novo filme. Conheça Jessica. Jessica acabou de voltar ao seu primeiro ano de faculdade após as férias de inverno, trazendo com ela a ansiedade das notas ruins do último semestre, o constrangimento de enfrentar um garoto com quem ela deseja nunca ter dormido e uma sensação inegavelmente enervante de ser observada. Ela logo percebe que algo maligno a tornou seu alvo, e não vai descansar até que a tenha em suas garras profanas. Mas por que essa presença sinistra visou uma caloura de faculdade aparentemente normal? Leia este conto enervante, assustadoramente criado pelo roteirista de 'Invocação do Mal', David L. Johnson-McGoldrick e Rex Ogle, com arte de parar o coração de Garry Brown e capas arrepiantes de Bill Sienkiewicz, para descobrir!






































DC HORROR APRESENTA: The Conjuring: The Lover #2

história principal de David L. Johnson-McGoldrick e Rex Ogle
arte da história principal por Garry Brown
2 páginas da arte adicionado de Dave Johnson
História de backup de Che Grayson
Arte de história de backup por Juan Ferreyra
Capa de Bill Sienkiewicz À VENDA 06/07/21 Apenas para maiores de 17 anos $3.99 US | 32 PÁGINAS | FC | DC HORROR
capa de variante por Ryan Brown US $.4,99 (papel cartão)
A vida de Jéssica começa a se tornar aterrorizante à medida que ela passa por eventos cada vez mais perturbadores em sua faculdade. O mais preocupante de tudo é que ela começa a suspeitar que os fenômenos que está vivenciando podem ter uma origem perturbadora - sua própria psique. Além disso, Che Grayson e Juan Ferreyra trazem para você outra viagem à sala de artefatos assombrados dos Warren para uma dose dupla de terror!






































The Nice House on the Lake #2
escrito por James Tynion IV
arte de Álvaro Martínez Bueno capa de Álvaro Martínez Bueno
capa variante de papel cartão por ANAND RADHAKRISHNAN
À VENDA: 06/07/21 CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: A PARTIR DE 17 ANOS |
$3.99 US | 32 PÁGINAS | FC | DC BLACK LABEL capa cartão variante $4.99 US | FC | DC

Após os eventos de mudança de vida da edição anterior, os convidados da bela casa no lago devem decidir seus próximos passos - mas não há um acordo exatamente perfeito sobre a situação. Quem entre eles está pronto para sair pela porta? E quem se contenta em simplesmente...flutuar?

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Capas variantes de Heroes Reborn #1

 










































































Nova série de quadrinhos de terror da DC estabelecerá "Invocação do Mal 3".

 













A marca de terror dos novos leitores maduros da DC começa com a introdução de Invocação do Mal 3: A Ordem Do Demônio, de junho.

A DC está de volta ao terror, lançando junto com a Warner Bros. Consumer Products uma nova marca de terror voltada para maiores de 17 anos com um título ambientado no universo de grande sucesso de "Invocação do Mal" da New Line Cinema.

Um novo rótulo do gênero da New Line da Warner Bros., está sob o guarda-chuva da Warner Media com a DC.

O selo de quadrinhos dos novos leitores maduros, que tem o nome direto de "DC Horror", será lançado em 4 de junho com a série limitada de cinco edições The Conjuring: The Lover, um prelúdio de The Conjuring 3 (Invocação do Mal 3), com o subtítulo The Devil Made Me Do It (A Ordem do Demônio). O filme produzido por James Wan é a última entrada na franquia de filmes da New Line, que também estreia simultaneamente nos cinemas e na HBO Max em 4 de junho.

De acordo com a DC, novos títulos da "DC Horror" serão anunciados em julho para lançamento em outubro.






































Capa de "The Conjuring: The Lover" #1 de Bill Sienkiewicz.

"Dos primeiros títulos como 'House of Mystery' e 'House of Secrets' até a série atual com 'Swamp Thing' (Monstro do Pântano) e 'John Constantine: Hellblazer', a DC sempre foi o lar de grandes quadrinhos e personagens de terror," disse a editora-chefe da DC, Marie Javins, no anúncio . "DC Horror continua esta tradição com novos contos assustadores de contadores de histórias bem conhecidos e novos que irão manter os fãs assustados e entretidos."

'The Conjuring: The Lover' é co-escrito pelo roteirista David Leslie Johnson-McGoldrick, que escreveu 'The Conjuring 2' e 'The Devil Made Me Do It', juntamente com o autor do best-seller do New York Times, Rex Ogle ('Death of Wolverine: Life After Logan'). A série é desenhada por Garry Brown (Babyteeth).

'The Lover' "estabelece" 'The Devil Made Me Do It', expandindo a trágica história de Jessica, uma caloura da faculdade retornando ao campus após as férias de inverno," trazendo com ela a ansiedade das notas ruins do último semestre, a estranheza de enfrentar um garoto que ela deseja com quem ela nunca tivesse dormido, e uma sensação inegavelmente enervante de estar sendo observada."






































Capa variante de "The Conjuring: The Lover" #1 de Garry Brown

“Jéssica logo percebe que algo maligno a tornou seu alvo, e não vai descansar até que a tenha em suas garras profanas," continua a descrição da DC. "Mas por que essa presença sinistra visou uma caloura de faculdade aparentemente normal?"

'The Conjuring: The Lover' também apresentará histórias reservadas que exploram ainda mais os mistérios da sala de artefatos de Lorraine e Ed Warren do universo The Conjuring (Invocação do Mal), incluindo uma história escrita pelo superastro dos quadrinhos Scott Snyder desenhada por Denys Cowan na edição #1, e uma história do escritor Che Grayson e do desenhista Juan Ferreyra na edição #2 de 2 de julho.






































Capa variante de "The Conjuring: The Lover" #1 de Ryan Brown.

A capa original de 'The Conjuring: The Lover' #1 foi desenhada pelo icônico Bill Sienkiewicz. As capas variantes foram desenhadas por Ryan Brown e o desenhista da série Garry Brown.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

A próxima HQ de "Shadowman" é "construir uma nova mitologia" para o lado sobrenatural da Valiant.

 













O clássico herói da Valiant Comics retorna com uma nova arma exclusiva e um novo aliado (um ex-inimigo)

O assustador herói "Shadowman" retorna este mês, com uma nova série que busca reimaginar o lado sobrenatural do Universo Valiant.

Estreando em 28 de abril, Shadowman #1, do escritor Cullen Bunn e do desenhista Jon Davis-Hunt, revela sua afinidade mútua com o terror nesta jornada sombria pelo lado demoníaco do universo Valiant. Escrito como uma série de histórias de terror independentes em cada edição, Bunn revelou ao Newsarama que eles estão "construindo uma nova mitologia em torno de Deadside".

Essa construção começa com uma reformulação dramática do antigo vilão do Homem das Sombras, Baron Samedi, como um contraponto inexpressivo ao herói.

Newsarama conversou com Bunn e Davis-Hunt sobre esta nova série, sua reformulação do lado sobrenatural do Universo Valiant e o que eles esperam dar aos fãs de "Shadowman" a partir de 28 de abril.






































Newsarama: Cullen, você é um dos escritores de quadrinhos de terror mais prolíficos da atualidade. Então diga-nos, como você faz uma boa história em quadrinhos de terror começando na primeira página? Como você fez isso com Shadowman?

Cullen Bunn: Um bom conto de terror é, claro, sobre os personagens e os desafios terríveis que eles enfrentam. Uma das coisas que apresentam algumas oportunidades diferentes para o Homem das Sombras (Shadowman) como personagem é que ele não sente medo. A sombra loa que dá a ele seus poderes impede isso.

Então, os leitores podem ter medo por Shadowman, mas eles não sentirão medo através de seus olhos. Com esta HQ, então, eu queria me concentrar primeiro em construir um clima com aquelas páginas iniciais. Eu queria estabelecer a ideia de que algo... algo sujo está borbulhando bem sob nossos pés... que pode se derramar a qualquer momento.

O que vemos, ouvimos e sentimos é apenas uma ilusão. Estabelecemos isso imediatamente. A esperança é fazer o leitor sentir uma sensação de desconforto com o que eles podem confiar em termos de como uma história do Homem das Sombras vai se desenrolar.



































































































































Newrama: Muito da história de fundo do Shadowman vem da mitologia vodu. Quantas pesquisas sobre essas histórias e lendas você fez antes de escrever esta HQ?

Bunn: Bem, eu tinha feito muitas pesquisas sobre vodu quando escrevi Punk Mambo, então pude me apoiar em um pouco disso. Quando digo "o bastante", quero dizer que fiz apenas o suficiente para me tornar perigoso. Punk Mambo não pretendia ser uma visão do mundo real do vodu... porque não é o mundo real. É um universo cômico com super-heróis e tal.

Com Shadowman, o aspecto vodu é importante. Afinal, é daí que vêm seus poderes. Ele tem o loa da morte por perto. Mas o mais importante para esta HQ é o lado sobrenatural da Valiant. Em particular, o Deadside. E isso engloba muitos elementos místicos e mitológicos que não são derivados do vodu. Na verdade, estamos construindo uma nova mitologia em torno de Deadside. Então, com uma boa quantidade de pesquisa vodu, mas focada no vodu do Universo Valiant, e eu usei isso como trampolim para algo novo.

Newrama: Jon, você está projetando muitas criaturas de Deadside. Qual é o seu modo de pensar ao criar essas criaturas? Existe um aspecto visual que une todos os moradores de Deadside?

Jon Davis-Hunt: O ponto de partida, mais uma vez, virá de Cullen, embora tenda a ser apenas na forma de uma lista de coisas, todas juntas! Ele vai ficar tipo 'é como uma hiena, encontrando uma águia e encontrando uma mosca doméstica, só que enorme'. Na verdade, ele fornece um pouco mais de detalhes do que isso. :)

Eu pego os elementos que ele descreve e depois começo a brincar com eles.

Existem alguns temas unificadores, no entanto. Eu queria que todos os monstros parecessem "antigos", então há muita repetição de bandagens e runas e também elementos onde seus corpos apodreceram ligeiramente, ou onde órgãos internos e ossos aparecem através da pele.

No entanto, cada história do quadrinho pretende ser também uma história de 'terror' autônoma, então eu queria que cada monstro se sentisse único visualmente e isso é feito certificando-se de que seu tamanho geral e silhueta variam de edição para edição, para torná-la interessante. E também, para se adequar ao subgênero específico de terror para essa edição.






































Newrama: Um dos designs de personagens mais interessantes nesta HQ tem que ser Baron Samedi, um vilão de Shadowman visto anteriormente, mas agora um (potencial?) Aliado. Você poderia nos dar algumas informações dos bastidores sobre como projetar esse personagem?

Davis-Hunt: Sim, ele foi um dos primeiros personagens que projetei, logo depois de trabalhar com Jack em suas formas humana e de Shadowman.

Eu já tinha pensado muito na musicalidade de Jack quando o desenhei e tinha aquele show em suas roupas, então eu queria fazer algo parecido com Baron e muito rapidamente, decidi por uma espécie de vibração Jimi Hendrix. Cullen o escreve na HQ como uma espécie de contraste e companheiro para Jack, mas por ele ser essencialmente, apenas um esqueleto, é difícil fazê-lo expressar muita emoção, particularmente apenas em seu rosto.






































Eu inicialmente brinquei com seu rosto parecido com uma caveira se movendo muito mais e meio que se contorcendo, para formar diferentes expressões, mas isso pareceu um pouco engraçado para o tom do quadrinho. Em vez disso, achei que seria mais legal manter o crânio perfeitamente inanimado, como um crânio de verdade, e então apenas usar mudanças de luz e sombra, para meio que alterar a expressão, que é muito mais assustadora.

Também é brilhante quando você precisa dele apenas para olhar inexpressivo. Mas para ajudá-lo a expressar emoção suficiente, eu realmente aumentei a maneira como ele se expressa com as mãos e sua linguagem corporal geral. Ele é um personagem quase teatral, o que novamente influenciado pelo figurino e aqueles elementos, todos juntos, o tornam muito divertido de desenhar.

Newrama: Outro visual que realmente se destaca nesta HQ é a arma característica de Shadowman, a Shadow Scythe (Foice das Sombras). Você poderia falar sobre o que inspirou seu design para esta arma de movimento fluido, tipo trippy (efeito produzido por uma droga alucinógena)?

Davis-Hunt: A ideia inicial veio totalmente de Cullen. Ele descreveu a arma como "se formando nas sombras ao seu redor", então instantaneamente, me fez pensar em fumaça, meio que se solidificando. Eu brinquei com diferentes técnicas para desenhar isso e fazer com que parecesse legal, enquanto também me encaixava na renderização da HQ.






































Eu tentei algumas idéias e até experimentei tinta e tinta, mas meio que fez a arma parecer separada das outras sombras na cena. Então, enquanto eu estava desenhando em uma miniatura, eu meio que rabisquei um pouco de fumaça hachurada na borda de um script e isso meio que funcionou, então eu desenvolvi mais a partir daí.

É surpreendentemente divertido de renderizar (embora consuma um pouco de tempo). A lâmina também evoluiu com o tempo, o que foi uma sugestão de Heather. Acho que a primeira lâmina que desenhei era bem simples e reta, enquanto a lâmina agora é um pouco mais ornamentada e de aparência letal. A forma como a arma pode então evoluir (como quando se transforma em um chicote quase serrilhado) vem direto de Cullen.

Newsarama: Embora essa história seja claramente de terror, ela se passa nos mitos da Valiant, que é um universo de super-heróis. Quais são alguns dos desafios e liberdades para contar um conto de terror ambientado em um cenário de super-heróis?

Bunn: Acho que a combinação de terror e super-heróis ajuda a tornar a história muito acessível. Certamente há alguns momentos sombrios aqui, mas Shadowman é um herói de ação. Ele bate no ranho de monstros. Isso evita que as coisas fiquem pesadas demais, eu acho. Mesmo que estejamos explorando alguns conceitos e temas obscuros, Shadowman está lá para ajudar o leitor através disso.






































Newrama: Jon, esta certamente não é sua primeira experiência com quadrinhos de terror. Junto com Gail Simone, você criou Clean Room em 2014. Que aspecto dos quadrinhos de terror que vimos em Clean Room está presente em Shadowman?

Davis-Hunt: Eu tentei dar a Shadowman um tom diferente de Clean Room, que era mais deliberadamente clínico, frio e bem, 'limpo' realmente.

Shadowman é mais corajoso, mais terreno e mais cinético do que Clean Room, eu acho, embora compartilhe meu amor pelos detalhes e eles são provavelmente, igualmente horripilantes.

Tive muita sorte de trabalhar com Gail e Shelly Bond em Clean Room e poder investir no quadrinho um estilo visual forte que senti que funcionou com o roteiro, e Cullen e Heather me permitiram fazer o mesmo aqui, embora eu ache tomou uma direção ligeiramente diferente.

Clean Room era um horror durante o dia. Isso é muito, o que acontece depois de escurecer.

Newsarama: Cullen, você recentemente comemorou 10 anos como escritor de quadrinhos em tempo integral, uma ocasião que você cunhou online como o aniversário de 10 anos de Cullen Bunn nos quadrinhos, como você acha que vai olhar para trás em sua jornada com Shadowman?

Bunn: Bem, quem pode dizer? Embora já estejamos nisso há um certo tempo, ainda estamos no início do processo com esta HQ. Gosto de pensar que vou olhar para trás com muito carinho. Até agora, tem sido uma situação da Valiant e minha editora Heather Antos me trouxe para esse quadrinho para "fazer o que eu faço" e então eles nem piscaram quando eu fiz isso. Esse tipo de confiança significa muito para mim. E esta HQ também.






































Newsarama: Esta última pergunta é para vocês dois: Shadowman existe há quase 30 anos. Quais aspectos das versões mais antigas desse personagem você está mais animado para trazer para sua última série?

Bunn: Eu estava trabalhando em uma loja de quadrinhos quando Shadowman apareceu pela primeira vez, e eu me lembro da empolgação em torno do personagem. Eu gostaria de canalizar um pouco disso para este título. Este é um tipo diferente de HQ. O que quer que você esteja esperando, isso vai surpreendê-lo. E acho que as pessoas que dão uma chance vão adorar.

Davis-Hunt: É um tremendo privilégio poder trabalhar em um personagem com tanta herança e poder (espero) aumentar sua rica tradição existente.






































Shadowman #1 sera lançado em 28 de abril nas lojas de quadrinhos e nas plataformas digitais.

domingo, 11 de abril de 2021

"The Silver Coin" #1 Traz Terror Sangrento para a Antologia de Terror da Image Comics.

 




































Há algo sobre o meio de quadrinhos que se adapta bem ao gênero de terror, e a mais recente série de antologia de terror da Image Comics, The Silver Coin, está pronta para reforçar esse sentimento. Ostentando uma lista de estrelas de criadores de quadrinhos que elaboram histórias independentes a cada mês, Michael Walsh e Chip Zdarksy se unem para a edição inaugural do título da antologia, trazendo sustos sangrentos e estabelecendo um padrão impressionante para as equipes criativas que virão para as séries.

Situada em 1978, no início do declínio do rock and roll e da crescente onipresença da disco na cena musical americana, a história de Zdarsky e Walsh segue um jovem de uma banda relegada a tocar em bares vazios conforme as sensibilidades da cultura pop mudam com o tempo. Diante de suas perspectivas de diminuição, o frontman da banda descobre uma misteriosa moeda de prata, e a sorte da banda rapidamente começa a mudar para melhor. Mas, como este guitarrista de hard rock idealista descobre terrivelmente, tanto a fama quanto a magia têm um preço sombrio, e esse custo pode ser muito alto para ele pagar e viver para se deleitar na glória de seu cobiçado sucesso.

Zdarsky está elaborando uma história de terror de época, mas, além do escárnio constante em relação ao gênero disco, é um conto atemporal, com o período de tempo apenas temperando os procedimentos ao invés de defini-los. Há uma coragem real nesta única história, construída cheia de tensão e pavor crescente enquanto Zdarsky discretamente define as apostas e apresenta os personagens antes de realmente se soltar para a recompensa inevitável. A natureza auto-contida da história significa que esta edição é totalmente matadora, sem preenchimento - literalmente - enquanto a equipe criativa elabora um conto conciso que não perde tempo em trazer o terror depois de estabelecer sua premissa e elenco central.

Walsh - que desenha com lápis, tintas, cores e letras nesta edição e permanece como o co-criador consistente em toda a série e sua lista rotativa - inclina-se para as possibilidades do período de tempo e premissa para um efeito emocionante. Novamente, toda essa edição tem mais de uma sensação atemporal proporcionada por seu cenário, mas, com seu esquema de cores e uso de sombra, aquela sensação persistente de mal-estar e ameaça estão presentes e aumentam constantemente ao longo do curso da edição. O que começa, visualmente, como uma história de banda de bar no coração da América dos anos 70 se torna algo muito mais assustador, com Walsh enfatizando isso com um trabalho facial inquietante e layouts que se tornam cada vez mais sanguíneos e distorcidos conforme a natureza insidiosa da moeda homônima revelada gradualmente ao longo da história, culminando em um clímax verdadeiramente memorável.

Criado por Michael Walsh, Chip Zdarsky, Kelly Thompson, Ed Brisson e Jeff Lemire, "The Silver Coin" certamente teve um forte começo com a história de Walsh e Zdarsky. Zdarsky entrega o bastão a Thompson para a edição do próximo mês, com Walsh e Thompson, prestes a entregar uma história que se inclina para o terror adolescente na década de 1990 com um assassino mascarado conhecido apenas como os ataques da Moeda de Prata (Silver Coin). E se este abridor é um indicador, "The Silver Coin" está definido para entregar diferentes tipos de histórias de terror de criadores de quadrinhos trabalhando no auge de seus poderes artísticos, ligados apenas nominalmente pela presença variável de uma moeda de prata. Antologias de terror vivem e morrem pela força do talento envolvido, e com a lista por trás de "The Silver Coin", a Image tem outro sucesso do terror em suas mãos.

sábado, 10 de abril de 2021

[Reviews] - The Silver Coin #1.

 














Uma nova imaginação arrepiante de um tropo clássico do terror.

The Silver Coin #1 pode ser apreciada de forma simples. É uma história de terror construída sobre o tropo clássico de “cuidado com o que deseja”, contada do início ao fim por dois dos mais talentosos criadores que trabalham com quadrinhos hoje, o desenhista Michael Walsh e o escritor Chip Zdarsky. Há mais do que isso - a série foi co-criada por outros, incluindo Kelly Thompson, Jeff Lemire e Ed Brisson, e as edições futuras contarão histórias mais independentes com o mesmo objeto amaldiçoado de mesmo nome. No entanto, não há necessidade de os leitores ficarem obcecados com a continuidade, as conexões ou as mudanças do criador aqui. Você pode simplesmente pegar a edição, lê-lo, apreciá-la e continuar. Isso é extremamente raro nos quadrinhos do mercado direto hoje e me deixou muito mais animado para pegar The Silver Coin #2 do que qualquer angústia que poderia ter.

A primeira edição se concentra em uma banda de rock no final dos anos 70 que saiu de sua zona de conforto devido ao surgimento da disco, até que seu guitarrista principal, Ryan, descobre uma velha moeda de prata que dá à música um poder sobrenatural. Leitores com idade suficiente para ler este gibi são velhos o suficiente para reconhecer a narrativa; é um riff familiar em alguns dos tropos mais antigos do gênero de terror. No entanto, esses tropos envelheceram e continuam ressoando por uma razão. Até a pata do macaco merece uma atualização. O que realmente encanta sobre "The Silver Coin" é a eficácia e o estilo com que esta história é apresentada. Zdarsky divide um arco completo em 22 páginas econômicas, que Walsh enche de vida e significado. É possível imaginar essa história em um formato mais longo, mas impossível dizer que algo mais seja necessário.

Ryan é o protagonista defeituoso que possui a "pata do macaco" desta história e segue esse caminho familiar até o fim, mas Walsh enche esse arco de significado. O olho que se abre a partir do centro da moeda é lentamente montado na forma de Ryan em cor e colocação conforme eles se tornam mais dependentes um do outro. A lenta descida de um corvo ao fundo enche o clima da ediçãp com escuridão, assim como o persistente "HALL" de uma ferida aberta. A releitura desses painéis fornece aos leitores uma profundidade adicional e destaca o valor agregado por um contador de histórias habilidoso a qualquer forma, não importa quão familiar seja. Apesar de todas as suas falhas, a posição conflitante de Ryan como um desistente taciturno e lutador raivoso se fundem em um personagem que ressoa na página.

Personagens fora de Ryan são deixados de lado como resultado do foco intenso da história. Seus colegas de banda refletem cautela e fornecem um alívio para a ambição ilimitada de Ryan, mas é difícil caracterizar qualquer indivíduo além de suas reações à história de Ryan. A única exceção a isso é o pai de Ryan, que aparece apenas por algumas páginas, mas exala tragédias do passado enquanto entra e sai da escuridão. É aqui que Walsh começa a contar uma história maior por trás de "The Silver Coin", sem nunca fazer essa história parecer necessária. Grande parte da edição é uma construção lenta em relação às consequências, desenvolvendo tensão com gotas de sangue individuais, pequenos avisos e escuridão invasiva. O terror não vem de uma única revelação, mas da liberação dessa tensão. As últimas páginas o desencadeiam em uma onda de carnificina e cores que contrastam fortemente com o que o precedeu e criam um cenário verdadeiramente horripilante, que tem assombrado meus pensamentos desde que cheguei lá.

Estou curioso para ver como Walsh e seus futuros colaboradores continuam a girar este conto de uma moeda mágica com um custo mortal, mas outras parcelas não irão diminuir ou contribuir para minha apreciação por esta edição única. "The Silver Coin" #1 é um exemplo de como as histórias são definidas pela habilidade colocada em sua narrativa. A hábil narrativa de Walsh sobre a narrativa restrita de Zdarsky é um episódio emocionante que não requer nenhum investimento dos leitores além do que eles têm em mãos. Como resultado, torna-se um conto envolvente e facilmente recomendado para outros leitores de quadrinhos e fãs de terror. Garantir a primeira edição é fácil porque é tudo que você precisa para uma leitura arrepiante.

Riverdale retorna à era do ensino médio (mas com horror) para "The Ties That Bind".

 




































Uma das quatro histórias de uma história em quadrinhos ininterrupta de "Riverdale" será lançada em abril.

Retorne aos dias passados do ensino médio de "Riverdale CW's" na graphic novel "Riverdale: The Ties That Bind."

O escritor Micol Ostow e o desenhista Thomas Pitilli estão contando uma história no estilo Four Rooms (Quatro Quartos) de Archie e sua gangue - quatro histórias, todas ocorrendo em questão de algumas horas - de forma independente, mas melhor juntas.

Aqui está um resumo do que está acontecendo:

Jughead e Moose encontram-se presos e deixados para trás no internato Stonewall Prep

A noite planejada das garotas Betty e Polly dá errado quando um possível assassino começa a persegui-las

Um "parente há muito perdido" do querido pai de Archie, Fred, veio para a cidade em busca de vingança por alguma coisa

E, por último, Veronica está presa com Cheryl em um shopping center Aqui está uma prévia da história de Betty e Polly - você pode notar um certo super-herói/supervilão Archie no fundo:






















































































































































































(Sim, parece ser o Capuz Negro.)

"Eu estava interessado no relacionamento de Betty com Polly, especialmente depois do trauma que elas passaram na Fazenda," disse Ostow ao Newsarama. “Eu tenho um ponto fraco por irmãs, e a conexão de Polly e Betty era uma parte central da atração, voltando para a primeira temporada (e de novo agora, nesta temporada!).

"Então, eu estava animado por ter a chance de dar a elas algum tempo juntas quando seu relacionamento pode ser frágil, mas eles têm que trabalhar juntas contra uma ameaça comum. Foi bom dar a Polly a chance de ser forte também."

Juntando-se a Ostow e Pitilli em "Riverdale: The Ties That Bind" estão o colorista Andre Szymanowicz e o escritor John Workman.

"Riverdale: The Ties That Bind" é a segunda Graphic Novel Original da Archie Comics já publicada (depois de "Betty & Veronica: The Bond of Friendship"), e a primeira baseada na continuidade da série televisiva "Riverdale". Houve uma série de quadrinhos ambientada na continuidade da série anteriormente, que você pode conferir, coletada, como "Riverdale Vol. 1", "Riverdale Vol. 2" e "Riverdale Vol. 3" 

"Riverdale CW"s" está atualmente no meio de sua quinta temporada, recentemente experimentando um salto no tempo de seis anos em que muitos de seus alunos favoritos de Riverdale se tornaram professores, ou se envolveram de alguma forma como adultos. O próximo episódio vai ao ar em 7 de julho.

"Riverdale: The Ties That Bind" chega nas lojas de quadrinhos em 14 de abril (e nas plataformas digitais) e chega às livrarias em 4 de maio.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Marvel Preview: Spider-Man: The Spider’s Shadow #1.

 




































O que aconteceria se Peter Parker se tornasse Venom?

Peter Parker uma vez vestiu um traje alienígena que quase destruiu sua vida - mas e se ele nunca o tivesse tirado? Ignorando todos os avisos, o Aranha abraça o simbionte sombrio! Assombrado por pesadelos terríveis e exausto por uma enxurrada interminável de bandidos, Peter não consegue ter uma folga hoje em dia. Então, quando o Duende Macabro ataca, ele encontra um herói no fim de sua corda...tornando-se vulnerável a novos impulsos sombrios. O Homem-Aranha está prestes a mudar suas regras - mas é realmente Peter quem está no comando? As mentes criativas do alto escalão Chip Zdarsky, Pasqual Ferry e Matt Hollingsworth trazem a você um conto aterrorizante de um Peter Parker possuído e no limite!


Escrito pot Chip Zdarsky
Art de Pasqual Ferry
Cores de Matt Hollingsworth
Capa de Phil Noto
Data de lançamento: 14 de abril de 2021






































Algum tempo atrás, durante uma aventura em um mundo alienígena, o Homem-Aranha encontrou um novo traje que respondeu a todos os seus pensamentos. Quando ele descobriu que era na verdade uma forma de vida simbiótica e que estava tentando permanentemente se vincular com ele, Peter se livrou disso. O simbionte então encontrou um novo hospedeiro, Eddie Brock, criando um sombrio, monstruoso inimigo para o Homem-Aranha: Venom.

Mas o que aconteceria se o Homem-Aranha tivesse mantido o traje...?

(Esta história ocorre na época de AMAZING SPIDER-MAN #258)


















































































































sexta-feira, 2 de abril de 2021

Se o dinheiro é a raiz de todo o mal, então "The Silver Coin" lucra com esse horror.

 













Michael Walsh se junta a seus escritores favoritos para assustar e tirar o seu dinheiro.
O desenhista Michael Walsh está virando o jogo no formato de antologia para uma nova série de terror que o coloca em pares com diferentes escritores para cada edição: antes de, finalmente, ele mesmo.

Programado para estrear em 7 de abril, 'The Silver Coin" com arte de Walsh e roteiros de Chip Zdarsky, Kelly Thompson, Jeff Lemire e Ed Brisson será uma série episódica de terror centrada em torno de uma moeda amaldiçoada. E embora cada edição seja independente, Walsh trabalhou com os escritores para garantir que todos eles coexistissem no mesmo universo - levando a algumas possíveis surpresas.

Com a primeira edição prevista para sair em dias, nos conectamos com o homem por trás de tudo, o desenhista/escritor Michael Walson, para entender esse formato único, sua ideia de horrores e como isso poderia levar a mais no futuro.






































Newsarama: Michael, vamos direto ao ponto: como você teve a ideia para Silver Coin?

Michael Walsh: Depois de terminar Black Hammer/Justice League: Hammer of Justice com [Jeff Lemire,] eu estava ansioso para voltar ao mundo dos criadores. Eu queria trabalhar em um HQ de terror e realmente gostei da ideia de uma série de antologia com escritores rotativos em vez de desenhistas. Eu queria que a série parecesse um pouco diferente do que alguns dos outros trabalhos de estilo antológico sendo produzidos e decidi que usaria uma mensagem para fazer todos os escritores se moverem na mesma direção.

Eu tive a ideia de uma moeda amaldiçoada por capricho e, à medida que começamos a montar a história em quadrinhos, o mundo ganhou definição e conectividade. Tornou-se algo mais profundo e envolvente do que eu imaginava originalmente.




















































































































































































Newsarama: Por que você achou que a Image Comics seria a combinação perfeita para esse tipo de história?

Walsh: Image é a principal editora de quadrinhos de propriedade de criadores no mercado ocidental e oferece não apenas o melhor negócio para os criadores, mas completa autonomia e autoria. Também valorizo ​​o conhecimento e a experiência de alguém como [o parceiro/editor da Image Comics] Eric Stephenson no comando do navio.

Newsarama: O que o atrai no horror?

Walsh: Horror é um dos meus gêneros favoritos há muito tempo. Eu cresci com terrores noturnos e inicialmente tive uma aversão à mídia de horror, temendo que eles desencadeassem sonhos e sonambulismo. À medida que fui crescendo, essa aversão se transformou em fascínio, curiosidade e depois em obsessão. Acho os próprios quadrinhos um meio muito interessante para explorar o gênero, usando viradas de página e imagens chocantes para perturbar e assustar o leitor. É preciso muito planejamento para usar a narrativa sequencial a seu favor ao criar uma história em quadrinhos de terror.






































Newsarama: Horror é um gênero tão amplo. Cada história tem a chance de explorar diferentes subgêneros de terror?

Walsh: Resposta curta: Sim!

Resposta longa: não pedi especificamente aos escritores que explorassem diferentes subgêneros. Só pedi para me contar uma história assustadora com a mensagem fornecida e as restrições do mundo, que eram muito poucas. Acabamos pousando com uma mistura bem eclética de subgêneros. Temos Twilight Zone (Além da Imaginação), slasher (assassinos psicopatas), crime, cyberpunk (subgênero alternativo de ficção cientifica) e bruxaria. Uma das grandes delícias dessa história em quadrinhos era ler cada novo roteiro à medida que chegavam e obter uma nova visão sobre os medos dos respectivos escritores.

Newsarama: O que fez você querer fazer a arte de cada edição?

Walsh: Em primeiro lugar sou um desenhista, depois escritor. Eu realmente só queria contar um monte de diferentes tipos de histórias de terror e também mostrar como a arte é importante em um mundo compartilhado.

Newsarama: Você tem uma formação de nomes conceituados que vai de Jeff Lemire a Kelly Thompson. Como você se conectou com esses escritores?

Walsh: Todo escritor envolvido em "Silver Coin" é alguém com quem trabalhei anteriormente e com quem construí um relacionamento. Eu sabia o que esperar profissionalmente de todos os envolvidos e sabia que seria uma alegria trabalhar com eles. Eu admiro todos os seus trabalhos como fã do meio e eles também são boas pessoas que eu sabia que fariam coisas realmente interessantes com as instruções que eu forneci.






































Newsarama: O que fez você querer criar um universo conectado?

Walsh: Achei que seria divertido usar o formato para construir algo. Como também estou escrevendo uma edição, consegui colocar as referências no início da série e construir um suspense com perguntas que seriam respondidas e pagas no futuro. De onde vem a moeda? Quem é o corvo? Fique ligado!

Newsarama: Todos os escritores tiveram que trabalhar juntos para fazer isso parecer conectado ou eles estiveram em suas caixas de areia separadas?

Walsh: Todos os roteiristas compartilhavam scripts, mas não havia um impulso consciente para conectar as histórias. Se funcionou para eles ter personagens se cruzando ou reaparecendo, eu estava mais do que feliz em fazer isso.

Por outro lado, se alguém queria fazer algo completamente autônomo, eu estaria satisfeito. Para mim, tudo o que funciona para a história em si é sempre melhor.






































Newsarama: Você gostaria de criar uma sequência?

Walsh: Sim! Este é um mundo muito rico para mim, e criamos algumas mitologias profundas com recompensas de longo prazo.

Newsarama: Se sim, você teria os mesmos escritores ou um novo lote de criadores?

Walsh: Nós apenas teremos que ver o que acontecerá nos próximos meses, quando as primeiras edições forem lançadas no mundo. Não quero estragar nenhuma possibilidade de longo prazo ainda.












































































O desenhista vencedor de Eisner, MICHAEL WALSH (Star Wars, Black Hammer/Justice League) se une a uma linha de colaboradores famosos: CHIP ZDARSKY (STILLWATER), KELLY THOMPSON (Sabrina, the Teenage Witch), ED BRISSON (Old Man Logan) e JEFF LEMIRE (GIDEON FALLS) - em uma nova minissérie de antologia de terror para leitores maduros. Cada edição contará uma história de terror em um mundo sobrenatural compartilhado. A história começa em 1978 com uma banda de rock falida cuja sorte muda repentinamente quando eles encontram a misteriosa moeda de prata. Mal sabem eles que a fama tem um custo, e uma maldição está sempre faminta.






































Parte dois da saga de THE SILVER COIN dos criadores premiados MICHAEL WALSH, CHIP ZDARSKY, KELLY THOMPSON, ED BRISSON e JEFF LEMIRE! Em 1993, as clássicas garotas malvadas intimidam um adolescente desajustado em um acampamento de verão idílico. Quando a adolescente recupera seu poder após um encontro violento com The Silver Coin, o que se segue é uma lenda do filme de terror.





 
































O terrível terceiro episódio da antologia de terror THE SILVER COIN, dos premiados MICHAEL WALSH, CHIP ZDARSKY, KELLY THOMPSON, ED BRISSON e JEFF LEMIRE. Depois que uma invasão de casa dá errado, a misteriosa moeda ajuda seus novos proprietários a fugir da lei. Mas está conduzindo-os por um caminho muito mais escuro.






































Capa Variante de "The Silver Coin" #3.