sexta-feira, 30 de abril de 2021

Carnage: Black, White & Blood (duas edições) / The Rise (três edições) / Spider-Man: The Spider's Shadow #1 / Shadowman #1.

 




































LOVE STORY
Tino Howard (roteiro)
Ken Lashley (arte)
Juan Fernandez (cores)

END OF TRAIL
Benjamin Percy (roteiro)
Sara Pichelli (arte)
Mattia Iacono (cores)

YOU ARE CARNAGE
Al Ewing (roteiro)
John McCrea (arte)
Mattia Iacono (cores)

O primeiro conto do Carnificina (Carnage), apesar de sangrento, se mostrara desinteressante. O segundo, parecera promissor nas primeiras páginas, mas com um final que se tornara infantiloide. No terceiro, Al Ewing, que apresentara um roteiro coeso no especial/one-shot que vinculara o Imortal Hulk com a solução simbiótica de Venom/Carnifina, infelizmente, tivera que se ater a proposta de histórias onde Carnificina apenas levara a melhor, com momentos constrangedores que, ao meu ver, sabotara a dedicação e a responsabilidade de Ewing como roteirista. O terceiro e último conta da primeira edição, apresentara uma arte absurdamente patética para encerrar uma HQ que deveria ser aterrorizante tanto na arte como nos roteiros.

Nota 5.






































CARNAGE SHARK.
Donny Cates (roteiro)
Kyle Hotz (arte)
Rachelle Rosenberg (cores)

MY RED HANDS
Chip Zdarsky (roteiro)
Marco Chechetto (arte)

MY NAME IS CARNAGE
Ram V (roteiro)
Javier Fernandez (arte)

O primeiro conto, com exceção da arte do sempre competente Kyle Hotz, o roteiro de Donny Cates (conhecido pela série insossa Babyteeth) sabotara o que poderia ser mais uma história de terror não somente bem desenhada, como também bem escrita. Se não estivéssemos lendo uma HQ com uma arte competente ao nível de Hotz, na certa estaríamos com um quadrinho em mãos que, a princípio, enganara sob os roteiros de Cates, mas que depois se torna ou entendiante ou medíocre, seja por falta de ideias ou partindo para o Trash do ruim. A partir do segundo e do terceiro conto, grandes nomes das HQs deixam sua marca, porém, eles devem se ater a proposta da narrativa: duelos bobinhos (com uma participação esdrúxula do Homem-Aranha) e hospedeiros para Carnificina, incluindo um menino abalado emocionalmente que ele influenciara.

Nota 5.1






































George C. Romero (roteiro), Diego Vapur (arte), DC Alonso (cores) e Saida Temofonte (letras).

O filho daquele que estabelecera o conceito do terror voltado ao gênero dos zumbis, decidira escrever uma pré-sequência oficial do filme "A Noite dos Mortos-Vivos". Lembrando que, o pai dos zumbis não fora bem sucedida em sua empreitada nos quadrinhos, como mostrado na série bobinha de Empire of the Dead. O que as duas primeiras edições escritas por seu filho mostrara, é que, até aqui, fora apresentara uma narrativa interessante, que para os já familiarizados nos gênero dos zumbis, se habituara facilmente com a pegada do roteiro. Durante a Guerra Fria, um gás venenoso fora despejado e, é obvio que a humanidade pagara o preço. Animais são usados como cobaias e uma equipe de soldados é enviada ao Haiti para descobrirem o mistério por trás de mortos que passaram pelo processo de reanimação que, após alguns testes feito com animais, foi comprovado que os reanimados não apenas voltaram à vida, como também apresentaram um comportamento primitivo. A arte é uma grata surpresa positiva, que reforçara a narrativa, até então coesa, do filho de George Romero.

Nota 8.5






































George C. Romero (roteiro), Diego Vapur (arte), DC Alonso (cores) e Saida Temofonte (letras).

No Haiti, o líder de uma tribo de aborígenes prova a teoria de seu pó zumbi, que acelerara a reanimação em corpos mortos, o que já fora apresentado aqui. O processo de reanimação se tornara uma solução para derrubar forças rivais na Guerra Fria, uma vez que os mortos, por se tornaram extremamente selvagens, poderiam ser usados como armas, formando assim um exército de mortos-vivos. Os zumbis podem ser domesticados, sempre que obedecerem a um comando em específico. O roteiro do filho de George Romero continuara coeso, com a arte cumprindo com seu propósito.

Nota 8.8






































Chip Zdarsky (roteiro), Pasqual Ferry (arte), Matt Hollinsworth (cores), Vc's Joe Caramagna (letras), Phil Noto (capa) e Carlos Lao (produção).

A premissa é bastante simples: o que aconteceria se Peter Parker sucumbisse ao simbionte Venom? Apenas um conto imaginário do Aranha onde ele enfrentara bandidos e tem problemas para controlar suas emoções, e que, o traje alienígena (que originalmente ele adquirira nas Guerras Secretas) parecera dominá-lo completamente. Não espere nada demais aqui, já que a arte de Ferry não combinara com o clima de terror que a HQ deveria transmitir ao leitor. Mesmo tentando parecer com uma produção cinematográfica bem elaborada, os duelos bobinhos com soluções rasas de Zadarsky, que até então mostrara competência ao escrever roteiros para quadrinhos de terror, não é suficiente para salvar a proposta mesquinha que esse conto imaginário tem a passar.

Nota 5.






































Cullen Bunn (roteiro), Jon Davis-Hunt (arte), Jordie Bellaire (cores), Clayton Cowles (letras) e capa de Jon Davis-Hunt

Após permanecer no hiato por um tempo, o personagem soturno da "Valiant Comics" retornara em grande estilo, comandado pelos roteiros de Cullen Bunn e pela arte de Jon Davis-Hunt (Immortal She-Hulk). A mescla entre o gênero do terror com o de super-herói lembrara bastante o esmagadoramente sucedido Immortal Hulk. Shadowman sempre batalhara contra as forças ocultas, mas agora o universo do sobrenatural representara um mistério para ele. Um sacrifício fora feito e forças do além estão mais presentes do que nunca, a cabe ao herói obter um conhecimento além do que ele já tem para lidar com elas. A arte de Jon Davis-Hunt é um deleite que simplesmente reforçara o tom macabro do roteiro de Cullen Bunn.

Nota 8.9

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