Conversamos com o escritor de ‘Conan, o Bárbaro’ Jim Zub pouco antes do segundo encadernado chegar às livrarias.
É seguro dizer que a maioria das pessoas concorda que Conan, o Bárbaro, está entre os maiores heróis de fantasia de todos os tempos. (E qualquer vil cético sentirá o gosto do aço bifurcado!) Os escritores vêm se aprofundando em seu cânone há décadas, com suas últimas aventuras publicadas pela Titan Comics. Jim Zub está muito familiarizado com o legado de Conan - ele não apenas ajudou a escrever o personagem durante o breve período da Marvel, mas agora está de volta com um segundo encadernado a caminho.
Conan the Barbarian: Thrice Marked for Death será lançado oficialmente em 16 de julho pela Titan. Este segundo arco de histórias gira diretamente nas aventuras de Conan em alto mar, e o poderoso bárbaro continua a lidar com as memórias de Belit, capitã do Tigresa e Rainha da Costa Negra. Um personagem que facilmente se enquadra em vários tipos, de pirata a bandido e ao rei, Conan está agora em um roubo de alto risco para ajudar a esquecer seu passado torturado.
Antes do lançamento do encadernado, conversamos com Zub para discutir esse segundo arco de histórias, as diferenças entre escrever Conan na Titan versus Marvel e muito mais! E para saber ainda mais sobre a versão de Zub sobre Conan, não perca nossa entrevista com ele no ano passado.
AIPT: Com um segundo volume em seu currículo, a série seguiu seu tom original ou se desviou de maneiras surpreendentes?
Jim Zub: Os grandes acertos da história são os mesmos da proposta original que criei para o primeiro ano do relançamento da Titan com a Heroic Signatures, mas, agora que temos tanto impulso, sou capaz de tecer com confiança outros elementos que irão pagar no futuro de uma maneira que eu não teria se parecesse que 12 edições seriam tudo o que teríamos para contar essa história maior.
Rob De La Torre e Doug Braithwaite são colaboradores maravilhosos, então também estou encontrando maneiras de aproveitar seus pontos fortes enquanto trabalho o enredo e as páginas, e isso inevitavelmente muda os elementos à medida que as coisas avançam. As ideias são boas, mas a execução real da coisa é onde reside a verdadeira satisfação.
AIPT: Foi diferente escrever Conan sob a Titan em oposição à Marvel Comics?
Jim Zub: Sim, mas a maior parte disso vem das minhas expectativas e não da interferência editorial. Na Marvel, eu sabia que estava pegando o bastão de Jason Aaron, continuando na edição #13 e criando uma série de aventuras de Conan em estilo clássico nas quais os leitores pudessem facilmente se empolgar. Havia algumas ideias gerais, mas a maioria delas eram vagas, já que eu não sabia quanto tempo teria na série. Eu também sabia que a Marvel precisava de uma HQ com classificação Teen+, então qualquer violência e conteúdo sexual teria que ser construído em torno desse padrão de publicação. Eu sei onde está essa linha e me apego a ela, na maior parte.
Com a Heroic Signatures, ajudei a construir o plano de publicação desde o início – uma visão de onde começaríamos e onde isso poderia levar, que incorporava grandes ideias míticas que eu queria concretizar e reviravoltas inesperadas ao longo do caminho. Junto com isso, a nova série é um título para leitores maduros, então estou usando isso ao máximo para liberar histórias que pareçam o intenso material de origem pulp trazido para o aqui e agora.
Me diverti muito escrevendo Conan na Marvel e aprendi muito. Agora estou usando esta segunda chance de rebater para balançar o mais forte e correr o mais rápido que posso todos os meses.
AIPT: Neste ponto, você é um especialista em Conan, então devo perguntar: o que você acha que define ele e esta série de outros aventureiros de fantasia?
Jim Zub: Conan é o maior e mais popular herói de fantasia do mundo. Ele é o original, o modelo, o Super-Homem da espada e feitiçaria (e até antecede a chegada do Super-Homem em seis anos).
Em sua essência, o cimério é um sobrevivente e um explorador – ele se aventura na escuridão desconhecida e sobrevive a tudo o que o mundo joga contra ele. Onde quer que ele viaje, a excitação o acompanha, os costumes antigos são destruídos e as vidas são mudadas. É uma configuração simples para a aventura, mas mais de 90 anos de publicação contínua provam que o público está lá se for bem feito.
Há muito mais do que isso, mas acompanhar a linha do tempo de Conan e os muitos detalhes da Era Hiboriana é meu trabalho. Os leitores podem simplesmente mergulhar e se divertir.
AIPT: Houve algum painel ou página específica onde Doug Braithwaite o surpreendeu?
Jim Zub: Doug arrasou em todas as edições deste arco, mas há uma montagem de 2 páginas na edição #8 que mostra Conan atacando Shadizar que eu absolutamente amo. Isso remonta a uma era clássica de narrativa de espada e feitiçaria que faz meu sangue ferver.
AIPT: Conan tem muitas especialidades diferentes, de bandido a pirata e general de guerra. Você tem uma favorita em particular?
Jim Zub: Conan em sua juventude, encontrar um mundo mais amplo e aprender sobre as armadilhas da civilização é provavelmente a minha favorita. Há um pouco de bravata ingênua que é muito divertida de escrever. É fácil colocá-lo em todos os tipos de problemas.
AIPT: O segundo encadernado também possui galerias de capas. Você tem alguma favorita?
Jim Zub: A capa de Jae Lee com Conan e Belit é simples e marcante, o tipo de imagem que grava em meu cérebro. Há outras capas incríveis todos os meses, mas essa parece ainda mais especial.
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