Numa tentativa de introduzir 'Conan, o Bárbaro' no universo da Marvel ao lado de Os Vingadores, Jim Zub (roteiro), não pôde explorar o verdadeiro potencial de um personagem que fez por merecer a fama que conquistou nas HQs. Com a curta passagem de Jason Aaron no terceiro volume do cimério, Zub assumira o roteiro a partir da edição #13, fazendo o possível para trazer um direcionamento decente. Infelizmente, a tentativa de Zub foi em vão, já que as histórias se tornaram genéricas.
Na última edição do terceiro volume de Conan, ocorreu o que podemos chamar de Marvel tornando a leitura de personagens icônicos em algo bobo e sem graça, e é somente na última história desta edição, intitulada 'Black Orchid', é que podemos ver a grande mudança promissora na qualidade da arte com a contribuição de Roberto De La Torre.
Não é necessário ser um perito em Conan para entender 'Conan the Barbarian' #1 da Titan Comics, a edição se inicia com todos os elementos que eternizaram o primeiro volume da era do cimério. Toda a brutalidade dos bons tempos de Conan, é resgatada com maestria, seja no roteiro como na arte, uma HQ que foge totalmente do estereótipo que a Marvel Comics estabeleceu nos últimos anos.
Roteiro: impactante.
Arte: remanescência do trabalho de John Buscema.
Cores: José Villarrubia apresenta um trabalho fenomenal.
Letras: Richard Starkings é preciso nos textos.
Capa: Dan Panosian prepara o leitor para o conteúdo brutal que a HQ apresenta.
Avaliação final: 9.9 (de 10).
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