sábado, 25 de março de 2023

O Rei dos Progressistas.


A história do Justiceiro para acabar com todas as histórias do Justiceiro! Nascido da tragédia. Dedicado à guerra. Imparável em sua raiva. Frank Castle se tornou o assassino mais talentoso que o mundo já viu. Agora é hora dele confrontar os segredos que espreitam em seu passado - e enfrentar seu destino. Que evento chocante convence Frank a assumir as rédeas do mortal clã ninja conhecido como o Tentáculo? E uma vez que ele se tornar o senhor da guerra dos assassinos mais notórios do Universo Marvel, isso significará um fim para o Justiceiro - ou um novo começo sangrento? O Justiceiro é realmente o Punho da Besta, o predestinado Alto Assassino do Tentáculo? Ou ele não passa de um prisioneiro das mentiras distorcidas dos ninjas? Prepare-se para um confronto espetacular contra o próprio deus da guerra! Coletando PUNISHER (2022) #1-6.

Eu poderia classificar esse run hediondo relacionado com o terceiro volume de 'O Justiceiro' como algo que simplesmente seria apagado da cronologia da Marvel assim que o personagem passasse por uma retomada que fizesse jus a imagem que ele representou nos quadrinhos em seus tempos gloriosos, mas Jason Aaron extrapola os conceitos da descaracterização de um personagem clássicos das HQs para infundir politicagem de esquerda num nível totalmente hardcore.


A desconstrução da personalidade de Frank Castle começa em Punisher War Journal: Base Vol 1 #1.

A ORIGEM DO DIÁRIO DE GUERRA!

• Antes de ser o Justiceiro, Frank Castle era marido, pai e fuzileiro naval. Não necessariamente nesta ordem.

• Nesta história entre as páginas do Justiceiro, Frank tenta voltar para casa...mas acha impossível deixar a guerra para trás.

Antes fosse apenas um Justiceiro corrompido pelo Tentáculo que passa a se tornar um ninja sanguinário... mas Aaron presta um desserviço à todo um conceito estabelecido.

Se a resposta para a aceitação de Jennifer Walters como a Mulher-Feia em Avengers #20 já foi algo bizarro... pense então num Frank Castle perturbado... onde descobrimos que... desde a sua infância... ele já era violento... com o pretexto de fazer "justiça".

O escritor não perde a oportunidade de fazer uma crítica ao lado conservadorista do personagem no que diz respeito ao fato de que Castle sempre foi um marido e pai de família exemplar.

Aaron torna o relacionamento de Castle com sua mulher algo conturbado... com ela tendo que acompanhar o marido nas sessões de terapia que ele se submetera para se tornar menos agressivo.

Até mesmo quando o Justiceiro volta a usar arma de fogo é ridículo... considerando que todo o seu conceito foi perdido... pois ele agora é um assassino que mata a serviço de assassinos. Como se não bastasse toda a baboseira da continuidade retroativa de Aaron na intenção de "reinventar" o personagem... o Justiceito se torna overpower... e a pior homenagem que eu já em filmes de possessão demoníaca a partir do momento em que o Demolidor banca o exorcista de Castle.

Aaron tenta infundir o conceito do horror na vibe de 'O Bebê de Rosemary' quando se trata da esposa ressuscitada de Castle... que passa o tempo todo à base de sedativos.

A mulher de Castle se tornou a noiva do Diabo... em troca do acordo que o Tentáculo fez com Castle em revivê-la quando ele aceitou a proposta de se tornar o lidar da organização de ninjas assassinos.

Os fãs do Justiceiro devem se sentir extremamente ofendidos com esse run.

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