O filho do Superman se assumira bissexual em 'Superman: Son of Kal-El #5', que será lançado em 9 de novembro nos EUA.
Leitor de HQs, não é idiota, ele acompanhara, por décadas, toda a trajetória dos personagens, desde suas fases clássicas até as mais desprezíveis. Deixando claro que, a revelação em Son of Kal-El #5, é uma tática imbecil da DC em revelar algo que seria bastante obvio considerando o público que a industrial quer, de fato, atingir hoje em dia.
Aos poucos, a Marvel já mostrara para que lado ela queria caminhar, quando utilizou do quarto volume da série Hulk para contar as histórias da Mulher-Hulk (prima de Bruce Banner) com pautas progressistas.
Partimos então para o que a industria considera hoje como uma evolução nos quadrinhos, apagar o passado dos personagens que nós conhecemos e acompanhávamos por todos aqueles anos e criar conceitos tendenciosos para atingir um público em especial, ou melhor, reforçar a causa LGBT, uma sigla que significa Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgênero.
Ressaltando sobre os homossexuais, os quadrinhos nunca tiveram problemas em retratá-los, durante a epidemia da AIDS, onde mais tarde descobriríamos que não era apenas uma praga que estava relacionada exclusivamente com a comunidade gay, e sim com a prática do sexo inseguro, personagens gays passariam a serem introduzidos nas HQs e, num nível que somente um escritor bem sucedido de histórias em quadrinhos poderia conceber, as histórias mostravam um forte apelo emocional sem atingir especificamente o público gay, e sim o público em geral, aqueles que apreciam ler uma HQ de qualidade. Em Incredible Hulk #420, o Professor Hulk, vê seu amigo Jim Wilson entre a vida e a morte. Jim é HIV positivo, o escritor Peter David, deixara um suspense no ar, como Jim pegara AIDS? Foi com sua namorada, ou ele se assumira bissexual e ninguém ficara a par disso? O que importa, é que o escritor (ao menos nessa época) não apresentara um roteiro tendencioso, se isso fosse concebido por outro roteirista, em tempos em que, nós, que pensamos diferente e somos considerados como a minoria ultrapassada, Wilson provavelmente sairia do armário apenas para ser mais um da massa vitimista.
Em Incredible Hulk #420, nem mesmo os gays suportam o vitimismo por parte da mídia.
Hoje, muitos personagens saíram bruscamente de seus armários, os mutantes, protegidos por Charles Xavier, por exemplo, mostram, escancaradamente, apenas como uma forma de causar alarde. Os mutantes, alegam serem vítimas de preconceito, mas e aqueles que, por mais que não aceitem, tem todo o direito de terem um pensamento oposto, (sempre, é claro, respeitando suas opções) e são forçados a aceitarem algo que não querem? Isso, meus caros, se chama EXTREMISMO, já que, eles, que alegam sofrer preconceitos, são, na verdade, os fundamentalistas, ou melhor, os ditadores e, qualquer um que pense diferente deles, não terá direito a expor suas opiniões.
Robin, o fiel companheiro de Batman, revelara sua bissexualidade em Batman: Urban Legends #6.
Onde está a coerência nisso tudo exceto destruir os valores morais? Valores do qual heróis como Superman, lutavam para que prevalecesse acima de tudo. O pior, ou seja, a explicação mais bizarra, segundo o raciocínio dos vitimistas, é que, o herói precisara se ater a presente realidade, portanto, ele abrira mão de seus valores (dos quais ele fizera prevalecer por toda uma década) e jogara na lata do lixo. Uma 'realidade' limitada pelos progressistas. Na HQ insossa do filho do Superman, que apresenta uma qualidade medonha, tanto na parte do roteiro como nos desenhos, o Homem de Aço tem uma conversa com seu filho e, pronto, ele deixara o filho seguir seu caminho, sem ao menos refletir que, na realidade atual (que os progressistas renegam), existem aqueles com pensamentos diferentes, e que, os progressistas, que dizem pregar a 'paz', podem ser o pivô para que uma guerra insana se inicie, já que eles obrigam as pessoas (que eles veem como minoria) a aceitarem o que elas não querem. No entender do roteirista da HQ, o Superman, se tornara um idiota, analisando somente um lado da realidade, e foda-se o resto, a realidade, como um todo, não devera ser levada em consideração, o importante, é que, agora, seu filho é mais um da massa extremista.
Com Robin, a incoerência falara mais alto, o personagem, no entender do escritor da HQ, tentara esconder aquilo que ele sempre foi, mesmo que não desse quaisquer indícios para isso, ele simplesmente, do nada, aceita sair com um personagem do mesmo sexo.
O extremismo, se infiltrara tanto na Marvel como na DC, com os quadrinhos caminhando para o pior, repleto de mudanças bruscas e incoerentes, apenas para atingir uma parcela de público, que levantam bandeira para tais mudanças, mas não consomem o material (HQs). Os filmes, que apresentam várias descaracterizações dos quadrinhos, são apenas uma desculpa para mostrar que, eles não querem fazer como os bons e velhos quadrinhos que prezavam pela qualidade, e sim, mudar, aos poucos, os conceitos desses personagens, transformando-os em algo que eles não são.
Acredito que, futuramente, esses personagens serão licenciados por editoras independentes, para que os quadrinhos se tornem novamente uma forma de educar o povo.
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