sábado, 21 de março de 2015

Vingadores: A Vingança de Ultron.


Não tem nada pior do que você manter uma expectativa boa para uma história e no fim ela não passar de uma grande perda de tempo.

O terceiro volume de Os Vingadores, agora roteirizado por Kurt Buziek, se inicia com um arco que marca o retorno da malévola criação robotizada "Ultron", cuja ambição é a construção de um mundo do qual segundo ele seria um lugar melhor para se viver, e por isso propagando a todo custo a extinção da raça humana.

Caso tivesse acompanhado esse arco lá em meados do final da década de 90, talvez eu pudesse encontrar algum propósito, e claro, comprado a ideia de que Ultron representaria uma ameaça da qual os heróis mais poderosos da terra não dariam conta.

Sob o meu ponto de vista, durante a saga das "Guerras Secretas" da Marvel na década de 80, o roteirista Jim Shooter teria mantido uma abordagem realmente ameaçadora no robô, aquele Ultron era mais quieto, mas sempre acreditando em  sua superioridade, e sob as ordens do Dr. Destino ele assassina o vilão Kang O Conquistador, isso num piscar de olhos.

O exemplo citado acima é apenas um momento do qual o robô fazia por merecer ser temido.


Os Vingadores agora possuem dois novos membros em sua formação, que acredite ou não, servirão de importância para o término do arco. O ataque de Ultron é obviamente chamativo atraindo a atenção dos Vingadores, e é claro que algo deve ser feito.

O trabalho de George Pérez na parte dos desenhos não representa toda uma catástrofe apresentada pelos roteiros de Buziek, e quando você se depara com a "Feiticeira Escarlate" chega ser decepcionante citando mais precisamente o seu cabelo.


É a partir dai que você já se pergunta se essa é realmente a amedrontadora Feiticeira Escarlate.


A Noiva do robô chega para dar uma complicada na vida dos heróis, mas sabemos aqui que ela tem o seu próprio objetivo.


Ultron captura dois dos Vingadores, incluindo o seu criador, e os força a entenderem o seu propósito, nem que para isso seja necessário sacrificar a vida de um deles.


Quando você pensa que poderia ter algum propósito nisso tudo, o criador do robô passa a tagarelar página por página sobre a culpa que teve em sua criação, é realmente entediante, e isso no final do arco.


Enfim, é para ler e jogar de lado, nada vale uma importância e até mesmo uma releitura.

Destaque para as falas ridículas por parte do Thor, que não impõem qualquer autoridade em combate, seria muito melhor manter o Deus do Trovão combatendo do que dialogando.

Uma leitura chata e cansativa da qual pode muito bem ser facilmente esquecida.